
Qual nau solitária que ruma ao horizonte
Me encontrei na entranhas entrelinhas
Dos melancólicos versos
E deles não mais saí
Por horas, dias, anos
Naqueles instantes em que contemplei
A riqueza sucinta de idéias e sentimentos.
No turbilhão de emoções e inquietações
Deparei-me com o insondável e, quando voltei,
Vi que o ponteiro dos segundos mal se movera
Vi que em um segundo se vive uma vida e que
A cada segundo se constrói outra
Que nos chama a pôr o pé no chão
E descer da nave da imaginação
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