quarta-feira, 25 de junho de 2008

Vai ser meninoooooooooo

Vai ser meninoooooooo... maninho da Caroooooool.

:))))))))

Beijos a todoooooooos (tudo bem eu sei que são poucos que vão ler isso, mas me deixa ser feliz hehehe).

terça-feira, 24 de junho de 2008

Brain off

Não faz muito o estilo deste blog, mas não resisti a tentação:

Conversa de Pai para Filho

FILHO: Pai, por que o senhor sempre fala que eu tenho que ser Corintiano?

PAI: Porque o Corinthians é o melhor time do mundo filho. É o Timão!

FILHO: Mas o Corinthians não foi rebaixado para a segunda divisão? E o apelido Timão não é porque no símbolo do Corinthians tem um timão de navio?

PAI: Bem, é verdade. Mas nós só fomos rebaixados por causa de uma parceria com um fundo de investimentos chamado MSI que desgraçou o Corinthians.

FILHO: Mas não foi essa MSI que comprou o Tevez, o STJD e o Márcio Rezende de Freitas para garantir o título nacional de 2005 que na verdade foi conquistado pelo Internacional?

PAI: Foi, mas depois....AH, isso não importa filho. Nós somos a maior torcida de São Paulo e a segunda maior do Brasil.

FILHO: Isso é legal né pai!? Mas a Índia e a China são os países mais populosos do mundo e nunca ganharam uma Copa e a Itália, que é um país pequeno e com menos torcida, já tem quatro mundiais não é!?

PAI: É filho, tá certo porra!!!

FILHO: Calma pai, o senhor está bravo só porque o Corinthians não é nada disso que o senhor pensava?

PAI: Pára com isso filho! Nós já fomos campeões mundiais!!!

FILHO: Sério Pai!? Quando?

PAI: Em 2000.

FILHO: Que legal, então nós também ganhamos a Libertadores em 99?

PAI: Não, na verdade quem ganhou a Libertadores em 99 foi o Palmeiras. Você não sabe que nós NUNCA ganhamos uma Libertadores em mais de 90 anos de história!?

FILHO: Ué, então porque o Corinthians jogou esse mundial em 2000?

PAI: Ah! É que fomos convidados para jogar porque ganhamos o Brasileirão em 98 e tínhamos o apoio de um grupo de investidores estrangeiros que precisava colocar o Corinthians lá. O Vasco ganhou a Libertadores de 98 e também foi chamado.

FILHO: Entendi. Então na Europa chamaram o campeão da Liga dos Campeões da UEFA de 98?

PAI: Sim, mas também chamaram o Manchester, que venceu a Liga em 99.

FILHO: Então por que não chamaram o Palmeiras? Porque o campeão Sul-americano de 99 não foi e o Corinthians que nunca passou de uma semi de Libertadores foi?

PAI: Não sei filho, mas que merda!!!!

FILHO: Então esse torneio não foi sério. Não teve critério para as escolhas dos clubes! Mas o Corinthians ganhou do Manchester e do Real Madrid né pai?

PAI: Não. Na verdade ganhamos do perigoso Raja Casablanca com um gol roubado em que a bola não entrou, empatamos com o Real Madrid, no Morumbi, graças ao Anelka que perdeu um pênalti e depois goleamos o poderoso Al Nasser por dois a zero.

FILHO: E na final ganhamos de quem?

PAI: Na verdade não ganhamos. Empatamos com o Vasco por zero a zero no Maracanã e o "título" veio nos pênaltis.

FILHO: Quem foi o herói Corintiano que fez o gol do título?

PAI: Ninguém. Na verdade o Edmundo chutou pra fora e nós ganhamos.

FILHO: Mas esse ano comemoramos 30 anos do título de 77. Que campeonato foi esse tão importante?

PAI: Foi o Campeonato Paulista. Saímos de uma fila de 22 anos sem título com gol de Basílio contra a fantástica Ponte Preta.

FILHO: Ah, sei. Mas não foi nesse jogo que o Rui Rei, artilheiro da Ponte, se vendeu e foi expulso logo no começo do jogo só pra não fazer gols e assim ajudar o Corinthians?

PAI: Foi seu filho da puta, mas e daí!?

FILHO: Mas pai. Esse ano o São Paulo completou 30 anos do primeiro título Brasileiro que conquistou e ao invés de festa e camiseta comemorativa, ganhou mais um e agora eles são Penta.

PAI: Foda-se filho! Eles são Bambis!!!!

FILHO: São Pai? Mas eles me dizem que são Penta Brasileiro, Tri da Libertadores e Tri Mundial. É verdade?

PAI: É verdade filho! (de cabeça baixa)

FILHO: É verdade também que se não fosse um tal de Grafite, atacante do São Paulo, nós teríamos sido rebaixados também no Paulistão?

PAI: Você não quer falar de Fórmula 1!?

FILHO: Tá bom pai. Mas o Rubinho não é Corintiano?

PAI: Puta que pariu moleque! É, caralho!

FILHO: Vixe pai!!! O Rubinho é corintiano e o melhor piloto Brasileiro da atualidade, o Felipe Massa, é são paulino. Vamos falar de futebol mesmo vai.

PAI: Calma lá!!! Mas o Senna era corintiano filhão!!

FILHO: Eu sei pai. Já me falaram isso. E me contaram que como corintiano ele não agüentou. Em 93 viu o São Paulo conquistar o Bi Mundial e o Palmeiras sair da fila em cima do Corinthians, aí percebeu que não adiantava torcer pra esse time e enfiou o carro no muro.

PAI: (APENAS SUSPIRA)

FILHO: Calma paizinho. Vamos passear, me leva no estádio do Corinthians.

PAI: (chorando) Não temos estádio porra! Temos uma chácara que apelidamos de fazendinha e que é menor do que qualquer ginásio da NBA.

FILHO: (puto da vida) Chega pai! Assim não dá. Não temos estádio, não temos time, nosso título mais comemorado é um paulistão roubado, o nosso quarto título brasileiro foi mais roubado ainda, somos o único clube grande da capital paulista que não tem Libertadores, a nossa torcida é a segunda do país e de nada adiantou, torcida do São Caetano é mil vezes
menor e já viu o time numa final de Libertadores, nosso título mundial é uma fraude, o maior ídolo da nossa torcida no século XXI é argentino e nós estamos na segunda divisão, e você ainda quer que eu seja Corintiano. Você é um fanfarrão pai!!!!!

PAI: ( um minuto de silêncio)

FILHO: Posso fazer só mais uma pergunta pai?

PAI: Pode filho!!! (enquanto seca as lágrimas)

FILHO: Pra que time torce aquele filho da puta do presidente Lula?

PAI: Corinthians meu Deus!!!!! Corinthians!!!!

FILHO: Mãe pode ficar tranquila, se o pai sabe de tudo isso e ainda torce pro Corinthians é porque ele gosta de ser enganado e nem desconfia que eu sou filho do vizinho...

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Quem escreveu isto?

É estranho o processo de criação. Você está num dia daqueles em que nada que se faça satisfaz a inquietação. Mais ou menos como quando se sai de casa e se tem a impressão de que esqueceu algo. Não há comida, bebida ou diversão que aplaque a sensação. De repente aparece uma caneta e um papel e os rabiscos começam a tomar forma, palavras soltas que se unem tomando algum significado para quem escreve. Pronto criou-se um poema, um texto, uma música, etc. A coisa vai saindo espontaneamente, sem fazer força. Aquele incômodo vai embora junto com a angústia que gerava o tema em questão.

Nos momentos de inpiração as idéias surgem aos borbotões. Temos que tomar cuidado para não perder as idéias que vão surgindo nem o foco dos pensamentos. Depois de algum tempo ao analisar o que foi produzido, parece que estamos olhando uma criação alheia(Vitor Ramil escreveu algo do tipo "Olho nas mãos as veias/Com estranheza as contemplo/Como se fossem alheias").

Inspiração é a gota que transborda o copo da criação, libertando a torrente que brota do peito. Entramos numa espécie de transe criativo até que a última gota caia e possamos contemplar o resultado. Isso me lembra também uma exposição de algumas obras de Miró que vieram com alguns filmes que mostravam ele trabalhando. Fiquei vidrado nos filmes tentando imaginar o que ele estava pensando quando botou o pincel naquela determinada posição, nem mais para cima nem mais para baixo, por que justo ali? Por que aquela cor? O que será que ele via ao ver o resultado do trabalho no outro dia? Como ele percebia a própria criação?

Bom, eu admito, já estou na área do intangível, mas ao menos serve como exercício de curiosidade e questionamento a respeito do processo criativo. E por falar em processo criativo, esses questionamentos me apareceram desta vez depois de escrever um poeminha de físico:


Frio, amante que abandona os olhos

Que ao vento lacrimejam,

Não a falta mas a presença

Do ar que corta a pele

Faz companhia como o mate, impele

Para a frente em busca de lá.



Mas mesmo lá não estás

Está somente o outro frio

Ele corta, mas agora o peito.

A seiva do mate já não esquenta,

Não vai onde o frio queima,

Onde os olhos lacrimejam,

Não a presença mas a falta tua.

sábado, 21 de junho de 2008

Com certeza a melancolia é um grande combustível para a criação, mas de certa forma algumas vezes alguém já bateu na sua tecla, já tirou a palavra de sua boca. Mais ou menos o que acontece agora comigo, Bob Dylan já fez o serviço e Vitor Ramil o completou com maestria em sua versão em Português.


SÓ VOCÊ MANDA EM VOCÊ
(YOU’RE A BIG GIRL NOW)

Bob Dylan
Versão: Vitor Ramil


Um papo breve e tão sutil
Depois de tudo, me confundiu
Eu tô de novo na chuva, oh!
Você em terra firme
Sempre certa do que dizer
Pois só você manda em você

Pássaro tão só no fio de luz
Canta uma canção que me seduz
Eu me pareço com ele, oh!
Cantando só pra você
Que nem ao menos pode me ouvir
Eu canto pra me consumir

O tempo é uma nave que corre demais
Mas reconheço o que deixamos pra trás
Eu posso mudar, eu juro, oh!
Mas que poder você tem!
Posso mudar pra valer
É só você também querer

O amor é simples, fácil dizer
Você sempre soube disso, acabo de aprender
Também sei onde te encontro, oh!
Talvez no quarto de alguém
Mas não vai me custar entender
Pois só você manda em você

Noite escura, raios no ar
Qual o sentido de tanto andar
Eu tô vagando na chuva, oh!
A dor vagando em mim
Como um tiro no coração
Desde o começo dessa canção

Que fossa hein amigo! Bom, faz parte da vida, ganhar, perder, amar, esquecer. Be happy u all. Vou curtir a minha fossa cantando. Um dia desses eu volto com um papo mais ao meu estilo.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Remexendo no Baú

Recentemente resolvi mexer no meu baú musical e desenterrar algumas coisas dele. Mas não qualquer baú, foi aquele douradinho, onde só as pérolas mais raras merecem ficar. Dessa vez saquei de lá o segundo disco do Vitor Ramil chamado “A Paixão de V Segundo Ele Próprio”. Muitas das coisas de lá fizeram e ainda fazem parte da construção do meu jeito de ser. Muitas das frases de lá me serviram em momentos de reflexão e hoje estão incorporados de tal forma a minha personalidade que posso dizer que esse é um dos discos da minha vida.

O disco inteiro é uma grande homenagem à liberdade de criação, com experimentos e viagens que até hoje eu não sei como que alguém topou bancar a impressão. As várias “vinhetas” de alguns segundos repletas de significados que só os mais tenazes fãs conseguem decifrar são um bom exemplo. Boto em lugar especial as músicas Clarisser e Sim e Fim. Com algumas frases que nos fazem repensar uma série de coisas.

Clarisser/É sempre cultivar/O saber na solidão/Pra poder manter acesa/A vida serena/Dentro de um silêncio transparente/Que ajude a compreender/O que acontece além/Das esquinas, das verdades/E das guerras ... Clarisser/É oãn es raserper/A sarger arap rairc/Rariver sadot sa sesarf/Sodot so samenof/Rirbocsed as seroc sod samora/Que desprendem das canções/E se soltam pelo ar/Em matizes, ocra-siri/Tons profundos/Que vão pousar na terra.

A primeira estrofe acima parece uma descrição do meu próprio jeito de ser, pensativo e silencioso, sempre refletindo sobre algo. A segunda é o resultado da coragem de criar e cantar versos ao contrário, usando o que o próprio verso diz sobre não se represar a regras para criar, sobre revirar as frases e todos os fonemas. As cores e os aromas das canções só podem ser percebidas por aqueles que verdadeiramente buscam encontrar sentido nas coisas, fazendo com que tudo a sua volta faça parte de um grande e significativo quadro.

Em “Sim e Fim” cada verso fala sobre sustentar a sua personalidade, de fazer o que se gosta e o que se acredita, não importando se os outros vão gostar ou não. Poderia colocar aqui cada verso e analisa-los, pois todos são extremamente significativos. Entretanto vou ressaltar um: A arte me ensinou a ter/ A minha voz no meio de outras vozes/Vermelho em verde claro/Cantar pra sempre e ser feliz. Simplesmente genial. Ter a minha voz como uma entre tantas, respeitando a vontade e a individualidade, sem deixar de fazer parte do grupo; bem como ter a minha própria voz apesar de tantas outras. Equilibrar a vida em sociedade com a necessidade de poder exercer a sua individualidade. E porque a arte ensinou? Porque a arte tem o poder de nos fazer olhar para dentro, de fazer que possamos nos compreender e a partir disso compreender os outros. Dessa forma não veremos a vida passar sendo apenas mais um que passou pelo mundo sem tentar fazer dele um lugar melhor.

Na música Satolep ele apresenta o seu universo particular, mostrando o ambiente em que foi criado, com as peculiaridades de sua vida e família (nada mais caseiro do que uma avó fazendo uma simpatia, ou um comentário com o pai sobre o tempo). Talvez ali encontremos um pouco da razão que o tornou tão liberto na prática criativa:

Sinto hoje em Satolep/O que há muito não sentia/O limiar da verdade/Roçando na face nua/As coisas não têm segredo/No corredor dessa nossa casa/Onde eu fico só com minha voz/A Dalva e o Kleber na sala/Tomando o mate das sete/A vó vem vindo da copa/Trazendo queijo em pedaços/Eu liberto nas palavras/Transmuto a minha vida em versos/Da maneira que eu bem quiser/Depois de tanto tempo de estudo/Venho pra cá em busca de mim.

Fascinante, depois de tanto tempo de estudo venho pra cá em busca de mim. Feliz daquele que tem na sua família como um esteio, um lugar para voltar e se reencontrar. Um lugar onde as experiências da vida dão lugar àquela criança que às vezes fica encarcerada dentro de nós pedindo para sair. Onde possamos achar muitos dos motivos que temos para ser do jeito que somos e repensar tudo que se passa ao redor.

Algum dia volto a escrever sobre esse disco fantástico, comtemplando o que ainda não comentei. E falta muita coisa. Para entrar em contato com a obra acessem www.vitorramil.com.br

domingo, 1 de junho de 2008

I Do Believe (ou Eu Também Quero)

Tardinha de sexta-feira fria, invernal, em Porto Alegre, é um convite a não sair de casa.Apesar do cenário pouco convidativo lá fui eu para o recital dos alunos da escola de música onde estudo. Entre as apresentações da noite uma me chamou atenção. Um senhor de setenta e poucos anos anunciou que cantaria um tango de Gardel.

Dizem as técnicas de canto que durante a apresentação o artista não deve olhar diretamente para a platéia para não perder a concentração. Percebi que ele seguia este conselho a risca a não ser por alguns momentos da música (La noche que me quieras/Desde el azul del cielo/Las estrellas celosas/Nos mirarán pasar/Y um rayo misterioso/Hará nido em tu pelo/Luciérnaga curiosa que vera/Que eres mi consuelo). Nas partes em que na letra se fazia declarações de amos ele fixava o olhar em uma pessoa na segunda fila, sua igualmente idosa esposa. Então a mudança em seu semblante e a doçura em seu olhar se tornavam evidentes. Seus traços suavizados mostravam todo o sentimento figurado na música. Aquela cara de bobo que involuntariamente apresentamos quando na presença da pessoa amada. Naqueles momentos, lembrei, saudoso, do olhar que meu pai costumava lançar para a minha mãe ao chegar em casa após o trabalho, depois de quase 30 anos de casamento. Um quadro inspirador e comovente nesta época de tanta inconstância. Época de relacionamentos confusos e fugazes. De desequilíbrios e excessos, desconfiança e incompreensão.

Talvez aí esteja o motivo de, durante minha vida, eu ter sempre procurado relacionamentos estáveis. Me acostumei desde sempre a ver um relacionamento onde as coisas fluíam bem, me fazendo buscar algo semelhante para mim. Essa sempre foi a forma com que idealizei os relacionamentos, a ponto de eu não admitir relacionamentos fugazes.

Para todas as pessoas com quem me relaciono, me mostro do jeito que sou, na esperança de receber igual tratamento, ficando as coisas bem claras desde o início. Desse modo, sem joguetes, avalio a situação e percebo se o relacionamento pode levar a algo duradouro ou não. Se as diferenças forem impeditivas a um relacionamento estável, tento estabelecer uma amizade, já que alguma afinidade deve existir. Isso significa, sim, que prefiro ficar sozinho e aberto a novas possibilidades do que arrastar uma brincadeira somente para não estar sozinho. Me conheço o suficiente para saber que não conseguiria ficar aberto a novos relacionamentos enquanto estivesse com alguém, mesmo que não fosse algo sério.

Exemplificando, em uma conversa com uma colega eu ouvi: “minha mãe acha que eu não transo com ninguém porque eu não tenho namorado” (ou algo que o valha). Não julgo ou condeno ninguém por pensar ou ser assim, mas é algo que não me serve. Sempre que começo a sair com alguém, tento pensar que ela virá a ser minha namorada. No processo de conhecimento mútuo essa impressão se modifica, intensificando-se ou esmorecendo. Neste último caso espero que reste uma relação sadia de amizade, deixando lugar a uma nova tentativa, com outra pessoa.

Pois é, eu reconheço, parece bem antiquado, talvez tão antiquado quanto escrever um poema, uma carta, mandar flores, se relacionar com uma pessoa por vez ou cantar um tango de Gardel para alguém que nos inspire. Mas esse sou eu. Quase sempre solitário e pensativo, mas sempre franco e sincero. Procurando a mãe dos meus filhos, sem pressa, do meu jeito, talvez errado para uns (que acreditam que quanto maior a quantidade de relacionamentos, maior a probabilidade de achar um que dure), mas compreensível e lógico para mim mesmo.

Espero um dia cantar com a tal cara de bobo para alguém, provavelmente não um tango, mas alguma delicada melodia sul-americana. Disposto sempre a dar o imenso carinho que recebi dos meus pais, em uma família equilibrada e harmoniosa como foi a minha. O que me fez ser um monógamo convicto e romântico incurável.